Elaboramos para o Jornal Infantil Cultural do Sudoeste do Paraná, o Diarinho, uma edição inteira especial sobre HQs
Editorial
Esta edição
inteira é um passatempo
Desde os tempos das cavernas, a imagem é uma
das formas mais antigas de comunicação, quando os pré-históricos faziam
desenhos para representar suas atitudes diárias e, assim manifestavam uma das
primeiras formas de arte que se tem notícia. Com a evolução da escrita, o homem
passou a se comunicar através de um idioma expresso, e impresso ora em pedras e
paredes, ora em papiros, ou hoje, folhas de papel e telas de computador. Nas
historinhas que contêm desenho e textos, essa “fala” costuma vir em balõezinhos
que sobem dos personagens e indicam a sua ação.
Quem nunca ficou com os olhos vidrados nas
formas, cores, traços e atitudes dos personagens de quadrinhos que aprenderam a
adorar? São muitos atrativos e por isso alguns podem gostar mais das aventuras,
outros dos superpoderes, ou da fantasia e roupa que usam, talvez da forma como
ele encara os desafios, dos mistérios para resolver. Por essas e outras é que
as HQs não são só para crianças. É um gênero textual que você começa a ler na
infância e vai evoluindo em histórias, continuando a ler quando adulto. Muitos
até colecionam e têm verdadeiras raridades em casa. Foi assim com o
arte-finalista do Diarinho, Lucas
Piaceski, que é também ilustrador e cartunista e desenhou o “Super Diarinho”,
da nossa capa. Foi Lucas que deu a ideia para esta edição temática em HQ e seu
conhecimento foi fundamental para executá-la.
Houve um tempo que você comprava um gibi com
uma moeda, hoje uma produção brasileira, como a Turma da Mônica, custa perto de R$ 5,00, mas pense ser uma forma de
arte que une imagem, texto e muitas cores, ou seja, vale o trabalho do artista.
Por tudo isso, você pode se perguntar onde
está a página 7, de Passatempos,
desta edição. A resposta é: o jornal inteiro, nesta edição 147, é um
passatempo. O universo das HQs, que dá nome à nossa capa, é muito vasto, por
isso a partir deste jornal que você tem em mãos, fica o convite para apenas
iniciar o mergulho neste gênero que é muito encantador e pode lhe acompanhar
pela vida toda.
Textos e pesquisa: Daiana Pasquim
Arte-final, ilustrações e pesquisa: Lucas Piaceski
Christoferson Agência Audiovisual
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