quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

REPORTAGEM: Natal no Remanso da Pedreira dá presente para a vida de quem participa

Olhe para este rostinho. Gracioso. Estas duas bonecas serão as grandes companheiras desta menina linda, que sonha com um futuro onde ela possa ter felicidade, roupas bonitas, enfeites para o cabelo, comida saborosa, afeto, pais para ampará-la e dar-lhe exemplos sobre como superar. 
Esta garota é de sorte, por fazer parte do projeto Remanso da Pedreira, pois é quando ela se esquece das condições difíceis de residência que tem. Há pouco tempo, sua família morava à beira da rodovia federal (BR-158), próxima a pedreira. Eles então ganharam uma casa popular do município e seu dia a dia ficou menos arriscado.
Com ela que me deu esse lindo sorriso e outras 50 crianças que me encheram de perguntas criativas e carinhosas, passei boa parte da tarde desta terça-feira (17 de dez/13), neste lugar tão especial, por ser recheado de bons sentimentos, que fazem o contrapeso na balança das necessidades. 


Garota linda fez pose para a minha câmera, satisfeita dos presentes recebidos

Pés descalços correndo pelo gramado e cabelos balançado ao vento, mãozinhas dadas para o passeio e gritinhos agudos pela disputa do território tornam comovente uma visita ao Remanso da Pedreira, de Pato Branco. Buscando aproximar o brilho do Natal das crianças que lá frequentam, os acadêmicos do 4º período de Direito da Faculdade Mater Dei, manhã e noite, fizeram uma arrecadação de brinquedos, pelo segundo ano consecutivo. Levaram pacotes coloridos e saíram cheio de abraços e perguntas, pois o cenário criado na tarde desta terça-feira (17) foi de mutuamente um lado cuidar do outro. De um, a pujança social impulsionada pelo conhecimento, as inúmeras tarefas e responsabilidades. Do outro, a inocência mergulhada no carinho que emana da felicidade sincera por um presente. Quem precisa mais de quem? Pergunta difícil de responder.
Os acadêmicos levaram para as crianças a tarde inteira de brincadeiras, com lanche especial, e a presença aguardada do Papai Noel e da Mamãe Noel. Presentear uma criança é como lhe fazer um carinho. Eles se sentem lembrados e valorizados a cuidar de si mesmos. A coordenadora do Remanso da Pedreira, Solange Mackowiak Yamamoto lembra que a maioria das 33 famílias dessas 52 crianças que frequentam o projeto é desestruturada, por isto quem visita a instituição, sai mexido. “Na família, não existem muitos laços, nem muito afeto, carinho, contato físico ou diálogo. Aqui a gente tenta mostrar para eles este outro lado, fazendo com que dentro do Remanso eles sejam uma família e aprendam, entre eles, a ter esse contato físico de se abraçar, se respeitar, cuidar um do outro. Aprendendo e adquirindo aqui, quem sabe eles consigam levar para casa e transformar o lugar onde vivem.”

Presente trocado
Essas crianças sabem que em casa não haverá presentes, por isso a expectativa fica para receber no Remanso, nota Solange, para quem ficam sempre esperando que apareça alguém e faça a partilha. “Quem vem, tem a expectativa de entregar um presente para uma criança que vai ficar feliz. Aí quando recebem o carinho das crianças, esse afeto, sentem que a criança esperava mais que um presente. Eles queriam esse contato todo, o agradecimento, o chamar para brincar junto. Os acadêmicos ficaram comovidos e talvez para alguns seja um sentimento que ainda não tinham experimentado, por isto é uma grande lição”, completou Solange.
Quem confirma é a acadêmica Helen Karina Ilha, uma das que esteve à frente do grupo de arrecadação. “Eles são muito carismáticos e nos recebem com muito aconchego, amor e carinho. A gente vivencia tanta coisa no mundo lá fora, na correria do dia a dia, lida com outra realidade. Esta é a verdade. Quando a gente chega aqui, vê que pode se despir de tudo: de aparência, de pose, pois eles são muito autênticos. Vemos na curiosidade de perguntarem quem a gente é, o que a gente faz, como é a nossa casa, me perguntaram até se tinha piscina. Eles também têm essa necessidade de se aproximar de uma realidade que não é a deles. É uma troca muito gratificante. Isto não tem preço”.

Direito, e na prática
Estudantes de Direito, eles têm conseguido visualizar nas disciplinas regulares do curso, a pauta social para desenvolver este trabalho na prática. No primeiro ano, quem plantou a ideia de beneficiar uma instituição foi o professor de Sociologia, Marcio José Cavasini. “A ideia é a gente dar continuidade até o quinto ano e plantar esta semente nas futuras turmas que vão entrar. Minha filha será caloura do Direito e quero que ela veja o quanto é importante este projeto social”. Em 2013, o olhar se aguçou nas aulas sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, com o professor Raphael Adalberto Soares, o promotor de justiça. “Com ele também conseguimos vivenciar toda a realidade, necessidade, o quadro social das famílias carentes”, apontou Helen, acrescentando que na aula de Criminologia com o professor Cleber Rigailo, ele nos apresentou o projeto da Casa do Zezinho, no Rio de Janeiro. O Remanso da Pedreira se iguala a isso e a gente vê o quão importante é a criança estar aqui e não na rua. Criança na rua beira a marginalidade. Por isso, precisamos ajudar manter o projeto”, defendeu a acadêmica.
Pela sua relevância social, a ONG Remanso da Pedreira possui titulo de utilidade pública municipal, concedido pela Câmara de Pato Branco em 2009; título de utilidade pública estadual, concedido pela Assembleia Legislativa em 2011; e agora está em busca do título nacional e do apoio de um deputado federal, para acompanhar o processo.
A sede atual da instituição foi, no passado, um chiqueiro de porcos, no qual o casal Solange e Luciano Yamamoto adequaram para receber, desde 2007, os filhos das famílias recolhidas à beira da rodovia 158, que viviam em situação de risco. Após dois anos e meio de investimentos privados, estão finalizando a construção de uma sede própria para ampliar o atendimento e a dignidade. Fica na Estrada São Brás, km 2, acesso também pela BR-158, próximo à Granja Real. Trata-se de uma chácara com 34 mil m2, sendo 2.900m2 de área construída, distribuídos em seis blocos. Lá haverá da educação infantil, ao fundamental I, além dos diferenciais de preparação cidadã, próprios do Remanso da Pedreira.

Daiana Pasquim (DRT/PR 5613)
Christoferson Agência Audiovisual

Papai Noel é uma "lenda viva" que sempre ajudarei a cultivar 



sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Remanso da Pedreira: kits escolares dão perspectivas para colorir futuros

Em reportagens como esta, visitando trabalhos como o do Remanso da Pedreira, é que tenho orgulho em ser jornalista e educadora! Vivi momentos especiais na tarde deste 5 de dezembro de 2013.



Acadêmicos do 6º período de Sistemas da Informação Mater Dei fazem da atividade de sala de aula uma extensão social

Cada pasta transparente ou colorida trazia mais que uma caixa de lápis de cor, dois cadernos, apontador, régua, lápis e borracha. Traziam consigo o gostinho do “presente”, do se sentirem valorizados e de terem o compromisso de estudar em busca de um futuro promissor. Com o material que, no final da tarde chuvosa desta quinta-feira (5) trouxe o sorriso, eles poderão colorir o futuro. Foi com esta sensação que os acadêmicos do 6º período de Sistemas de Informação da Faculdade Mater Dei saíram do Remanso da Pedreira, após a visita na qual entregaram à coordenação da casa e às crianças, 51 kits de materiais escolares comprados e montados pelos próprios alunos. A atividade foi proposta pelo professor Anderson Fernandes, na disciplina de Sistemas Distribuídos.
Os acadêmicos Bruno José dos Santos, Cezar Augusto dos Santos, Helen Grace Bianchini e Matheus Spanholi fizeram a linha de frente das arrecadações. Na tarde desta quinta, Bruno foi acompanhado dos colegas Leonardo Maciel e Rafael Batistella, fazer as entregas. A organização não governamental (Ong) Remanso da Pedreira atende atualmente 51 crianças, de dois a 12 anos desde 2007, tendo à frente o casal Luciano Yamamoto e Solange Mackowiak Yamamoto.  
“A gente está num momento de grandes transformações agora. Após seis anos trabalhando nesta estrutura, finalmente estamos conseguindo concluir a construção de uma estrutura própria para atendê-las com mais qualidade. Foram seis anos de muita dificuldade aqui onde estamos hoje. Além da transformação estrutural, a gente se sente gratificado em ver a transformação na vida das crianças que já passaram por aqui e já saíram, bem como das que aqui ainda estão”.
Solange percebe que a sociedade também acolhe cada vez mais a instituição.  “Isso faz toda a diferença, pois todo início de ano temos uma despesa muito grande para poder fornecer todo o kit de materiais necessários para as crianças frequentarem a escola regular e fundamental. Nós sempre fizemos esse trabalho dando essa assistência e durante muitos anos tivemos que comprar e montar os kits. Com a expansão do trabalho e o reconhecimento e agora, com a divulgação, temos recebido esse tipo de auxílio como o dos meninos de Sistemas da Informação, que se mobilizaram e fizeram toda essa campanha para nos ajudar nesta parte de material escolar”.
A maioria das crianças que frequenta o Remanso vem com histórico familiar conturbado. “Eles chegam com alguns transtornos, principalmente de comportamento. Ao longo do tempo que elas vão passando aqui dentro e desenvolvendo as atividades e os acompanhamos em todas as dificuldades, sentimos que eles vão encontrando o equilíbrio e tudo vai se transformando: o comportamento, a disciplina, a alegria e bem-estar, sentimos as transformações em todos os sentidos”, listou.

Aprendizado
O acadêmico Bruno José dos Santos disse que foi gratificante fazer este trabalho social: “estamos ajudando várias pessoas que necessitam de material escolar e não é só pelo trabalho de sala de aula, mas pela felicidade das crianças em estar recebendo o material, a alegria delas. O material não é uma muito, mas já os ajuda bastante no ano letivo. Diretamente, nosso curso tem pouca relação com este ato, pois na tecnologia já se corta o lápis, não se escreve mais, usamos um caderno na matemática e no português. A relação direta com eles é realmente emotiva, o que nos deixa realizados”. Seu colega, Rafael Batistella, revelou estar maravilhado. “O trabalho que a Solange faz aqui são poucos os que fazem. Acho que até a prefeitura de Pato Branco deveria dar mais valor a pessoas como Solange que fazem este trabalho. O pessoal deve vir conhecer, pois é gratificante. O que fizemos aqui hoje é muito bacana”.

Mais ajuda
A Faculdade Mater Dei levará ainda brinquedos de Natal, a partir da campanha do 4º período do curso de Direito, que está arrecadando até o próximo dia 13.  “As crianças sempre têm uma  expectativa grande com presentes e, graças à Deus, sempre temos tido parceiros nos ajudando neste sentido. A Mater Dei mais uma vez, no dia 14, vai ser o papai Noel de nossas crianças. Temos algumas pessoas que nos procuraram e se propuseram a trazer atividades interativas e brinquedos para as crianças”.
Para doar, os interessados podem ir pessoalmente à instituição, na Rua Ivaí, 2.900, bairro Pinheirinho, com acesso pela BR-158 logo após a Inplasul, ou pelos telefones 3225 4662 e 9976 8112, falando com a Solange ou outra colaboradora da instituição. Visitas podem ser feitas de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.
A previsão é iniciar 2014 na nova sede, que fica na Estrada São Brás, km 2, acesso também pela BR-158, próximo à Granja Real. Trata-se de uma chácara com 34 mil m2, sendo 2.900m2 de área construída, distribuídos em seis blocos. A obra começou há dois anos e meio e deve conseguir acolher 165 crianças, mais que triplicando a frequência atual. A lista de espera chega a 200 crianças, todas em situação de pobreza e recente risco social.

Daiana Pasquim (DRT/PR 5613)/ AC Faculdade Mater Dei
Fotos: Lucas Piaceski
Assessoria de Comunicação
Christoferson Agência Audiovisual




DIARINHO: Roda de Conversa (Edição 150 – 24 de novembro a 10 de dezembro de 2013)

Roda de conversa, sem preconceitos

Comece amanhã a vencer dentro de você o preconceito que está se formando, para que ao crescer, este não se torne um “preconceitão”. O que posso fazer lá na minha escola para combater o bulliyng e todo tipo de preconceito? Devemos nos colocar no lugar da pessoa que a gente despreza. Este foi o “coração” da mensagem que o bispo da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão, dom José Antônio Peruzzo, repassou às crianças do Diarinho no encontro do dia 21. Após tê-las convidado a se aproximar e sentar-se ao chão, o religioso e as crianças conversaram com liberdade e simpatia.

Editorial
Natal e a despedida deste ano

Os melhores sentimentos de ternura, respeito para com o próximo e até de saudade estão nesta edição, a última do ano de 2013. No encontro de novembro, no dia 21, nosso projeto recebeu a visita do bispo da Diocese de Palmas e Francisco Beltrão, dom José Antonio Peruzzo, que passou uma mensagem com muita proximidade às crianças. O principal aprendizado foi o “respeito”, levando as crianças a uma reflexão: “o que posso fazer lá na minha escola para combater o bulliyng e todo tipo de preconceito?”
O ano realmente está chegando ao fim. O ano escolar está quase lá. Nós aqui no Diarinho estamos nos preparando para os últimos momentos, o último encontro do ano de 2013, mais uma vez no auditório do Sesc Pato Branco, no dia 5 de dezembro. É quando cada criança participante do projeto receberá o seu diploma como editor mirim suplente ou editor mirim titular. Assim, elas podem guardar a prova para toda a sua vida, além da suave e agradável lembrança no coração.
Um assunto interessantíssimo ao universo infantil que está nesta edição é o Natal. Ele está demonstrado principalmente no Mural Natal e Mural de Desejos, lugar onde suas frases demonstram que os símbolos, de paisagem ou religiosos, bem como os de respeito, andam bem “presentes”. A simbologia é tão forte que, mesmo para as crianças da América do Sul, os desenhos de Natal tem que ter neve e seus bonecos, sobrevoados pelas renas e o trenó cheio de presentes.

Tem também “passatempo” de Natal e algumas curiosidades. Então aproveite, pois esta é a última edição do Diarinho no ano de 2013. 









Errata na página 8, esta pesquisa e material foi preparada pela Escola Municipal Maria Jurema Ceni, e não pela Pequeno Príncipe, como publicado. Minhas desculpas... 
:) grandioso trabalho!

Textos e pesquisa: Daiana Pasquim
Arte-final e ilustrações: Lucas Piaceski
Christoferson Agência Audiovisual

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

República: datas, mortes e investidas de liberdade

Texto que escrevi para a Edição 149 do jornal infantil Diarinho Cultural do Sudoeste do Paraná, de 10 a 23 de novembro de 2013. daipasquim@gmail.com 


Você se acha livre? Toda criança brasileira hoje cresce ouvindo que é preciso ações para tornar o Brasil cada vez mais limpo, atitudes que prezem pela política correta, representantes honestos e que grande parte deste poder está nas mãos do povo, que vota a cada dois anos: para prefeito e vereadores; e para presidente, governador, deputados e senadores.
Faz 124 anos que o regime político praticado no Brasil é o republicano, desde a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, o Brasil passou a ser uma República Federativa com o sistema presidencialista de governo. É uma forma de governo que tem como objetivo principal atender aos interesses dos cidadãos. Neste regime é o povo que elege seu governante, portanto é um regime mais democrático. Você deve se lembrar que Dilma Rousseff é a nossa presidente, primeira mulher, aliás, a ocupar o cargo no país.

Pesquisa e senso crítico
Faça um teste e peça aos adultos que você convive se eles se acham livres? Pergunte se eles acreditam que o Brasil é um país que lhes oferece todas as possibilidades que gostariam de ter? Os fatos históricos não negam que o povo sofreu muitas repressões e que a nossa Constituição Federal promulgada em 1988 assegura essa liberdade, mas não se espante se alguém lhe responder que acredita que há condições de se sentir melhor no país. O nome que se dá para essa sensação é senso crítico.
E foi a vontade de querer mudar, alimentada pelo senso crítico, que marcou boa parte da história de nosso país. Entre 1822 e 1889 era o regime monárquico que vigorava no  país Brasil e ao longo desse período tivemos dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.
Por ser um tipo de regime que não leva em consideração as necessidades do povo, ao longo de todos esses anos o regime monárquico ficou desgastado e a necessidade de mudanças cada vez mais evidente.

Lutar e morrer para mudar
Houve várias tentativas de mudança: a primeira delas ocorreu em 1789, em Vila Rica, Minas Gerais, onde vivia Tiradentes e outros revolucionários que tentaram modificar a realidade, principalmente por não concordarem com os altos impostos cobrados pelo rei. Esse movimento ficou conhecido com a Inconfidência Mineira e não acabou nada bem, pois Tiradentes terminou sendo preso e enforcado, encerrando temporariamente com as manifestações. Depois, em 1824, outro grupo revolucionário, agora de Pernambuco, tentou ir contra o imperador, constituindo a Confederação do Equador, ação que durou apenas 4 meses e também resultou na prisão e morte de muitos dos envolvidos.
Ainda em 1836, lideres do Rio Grande do Sul entraram em guerra contra o Imperador organizando a Revolução Farroupilha, grupo que também foi derrotado e a monarquia continua imperando no país.
Com todas essas derrotas e como a insatisfação estava evidente em todas as classes sociais, houve acontecimentos determinantes para que a proclamação da república realmente acontecesse: os fazendeiros ficaram descontentes com a abolição da escravatura (em 1888) e exigiam que o imperador os indenizasse; e, os produtores de café do interior paulista eram favoráveis às ações liberais e mão de obra livre. Cada vez mais isolado, o imperador recebeu o golpe final porque, aos poucos, os militares também foram se revoltando contra o império.
Assim, a Proclamação da República foi um evento que contou com a participação de muitas pessoas, entre elas as que participaram das campanhas abolicionistas, os fazendeiros e o exército. De fato, quem começou a conspirar para a derrubada da monarquia foi Benjamim Constant. Porém, quem proclamou a República e pôs fim ao império foi o Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio no exército. Convencido por Benjamim Constant, o Marechal Deodoro concordou com tal ato no dia 11 de novembro. Foi difícil convencê-lo, pois o Marechal era amigo de Dom Pedro II.
Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, e declarou o fim do período imperial, e o início do período republicano. Dom Pedro II, o imperador da época, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio de Janeiro. Ele pensava que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério. No dia seguinte, foi-lhe entregue um comunicado confirmando a proclamação e solicitando sua partida para o exterior. Entre 1889 e 1930 o governo foi uma democracia constitucional e a presidência alternava entre os estados dominantes da época: São Paulo e Minas Gerais.

Mensagem de D.Pedro II

Segundo o Guia dos Curiosos, antes de viajar para Portugal, no dia 17 de novembro, Pedro II escreveu uma mensagem para o povo brasileiro: "Cedendo ao império das circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade." 

DIARINHO: entre minas e sobre crateras (ED 149, de 10 a 23 de novembro de 2013)


Editorial

Passeie: água, minas, universo

Lugares incríveis para se conhecer é o que não faltam. Nesta edição, conseguimos reunir alguns deles. Ao folhar o Diarinho, perceberá destaques para a região sudoeste e oeste do Paraná.  A começar, pela Mina de Extração de Ametista e a Cooperativa de Pedras Ametista do Sudoeste do Paraná (COPASP) de Chopinzinho e a cratera de Vista Alegre, em Coronel Vivida. O bacana disso tudo é saber que as ametistas são um tipo de joia, muito apreciada, que temos em nosso território.
Muito vemos na televisão ou outras mídias sobre os meteoros e tudo que possa estar no universo. E saber que no município de Coronel Vivida temos a cratera de impacto meteorítico de Vista Alegre, descoberta em 2004 pelo professor Alvaro Crósta e seus alunos do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, que passou a integrar o patrimônio histórico do estado do Paraná. A imagem de satélite do lugar mostra que a cratera é marcada por uma depressão circular com 9,5 quilômetros de diâmetro, circundada por serras que correspondem às bordas da cratera.
E ao pesquisar e preparar o material de minas sob e crateras sobre (a terra), tivemos a oportunidade de fazer o Mural Sistema Solar. Os alunos de Clevelândia capricharam nas pesquisas e na reprodução dos planetas usando lápis de cor, giz de cera, canetinha, cartolina, papel crepom e outros tipos de papeis e materiais.
E para completar, a atenção para a região Oeste vai para a Itaipu Binacional, já que está localizada na fronteira entre Foz do Iguaçu e Paraguai. Selecionamos informações e fotos que vão te deixar com muita vontade conhecer de perto os vertedouros, parques, zoológicos e as cataratas do Iguaçu, nestes dias de calor que, enfim, chegaram.

Aproveite, pois esta edição está um grande passeio! 









terça-feira, 12 de novembro de 2013

CONTO FANTÁSTICO: A Nação de Vampiros, de Anna Luiza Nacke


Apaixonada pelo sobrenatural, minha aluna do primeiro ano do ensino médio de Francisco Beltrão, Anna Luiza Nacke, produziu este conto em primeira pessoa criando como narrador um personagem bastante dono do destino: Tio Jimmy, protetor da pequena Marry. Se você já assistiu ao filme Underwold (2003), Anjos da Noite no Brasil, pode reconhecer alguns dos elementos que Anna trouxe ao seu conto. Por isso escolhemos para ilustrar este post uma cena do longa. Mas sua produção tem sutis toques de originalidade. Como estamos estudando o "Conto fantástico" - em que pese Anna ter criado este texto antes de entrarmos sistematicamente no conteúdo - consideramos muito apropriado socializar a sua criação. Aprecie!

Ilustração Underworld (2003)

Há muitos e muitos anos atrás, havia na Terra uma nova espécie de seres humanos, que não eram exatamente humanos, mas enfim. Eram humanos geneticamente modificados.
Vampiros e Lycans conviviam juntos em pedido de paz e harmonia, até que tudo aconteceu...Uma jovem Vampira se apaixonou por um Lycan,que infelizmente não era o Alpha.Os dois apaixonados que temiam com a ira de seus pais caso descobrissem (já que era uma paixão proibida, porque pela lei declarada pelos reis, Lycans e Vampiros nunca deviam se misturar). Tentaram fugir como Romeu e Julieta pela escura e sombria floresta de Radagast. Mas...não deu muito certo. Por causa de um pequeno detalhe que a jovem esqueceu, é que quando se quebra uma promessa, sempre vem a consequência. E quando se trata de Vampiros, ah! Ai f...! Porque não importa o quanto corra ou aonde se esconda, sempre te acharemos pelo próprio cheiro... ”O cheiro do medo”.
Acho que vocês sabem qual é o preço que se paga por uma traição, não? Bem, se não me falha a memória, a extinção de Vampiros e Lycans aconteceu em pleno séc.XIX, em um pequeno vilarejo numa manhã fria e cheia de neve. E como sempre, claro,eu estava lá.Para quem não sabe, eu era o general do exército do pai de Rady. Aquela Vampirinha ingrata que negou o meu amor para ficar com aquele animal peludo e fétido, mais conhecido como Guilherme ou se preferir, o sobrinho do rei dos Lycans Theodore II.
Ah... Aquela menina de pele gelada e com aqueles cabelos curtos, negros e ondulados, com corte estilo Chanel. Quanto ódio eu tenho dela! Tenho que admitir que lutei com gosto de ver aquelas cabeças gigantes sendo arrancadas por nossas afiadíssimas e reluzentes espadas de prata.
“-mas tio Jimmy, Vampiros não são mortos com a prata?”
- hahahahahaha, não minha criança, não são. Assim como não somos mortos com estacas no coração (isso apenas nos paralisa), não queimamos com a porra da cruz e muito menos, não queimamos com a merda da água benta. –respondi. Marry com um sorriso maligno- Isso é crendice só de lobisomens e não de Lycans, talvez desse... mas não, essa merda não iria  funcionar naquelas “cabeçonas”... E vocês humanos idiotas, parem de criar essas crendices estúpidas. Afinal a única coisa que acertaram é que nós odiamos o alho. Porque aquele cheiro forte irrita muito nossos olfatos sensíveis.
“-Mas tio... se não funciona, porque a espada tinha que ser de prata e não de ferro?”
“- porque pegar um lixo se podemos ter o luxo! -respondi com um sorriso sarcástico- Droga Marry! (dei um soco na mesa) agora eu me perdi! Será que você poderia calar a boca e deixar contar a minha história em paz, ok?! Ótimo! agora. Onde eu estava mesmo?”
“- Nas decapitações dos Lycans”-respondeu ela soltando um ar entediante.
Ah sim! Eu lutei com gosto de ver aquelas cabeças enorme, voando com nossas espadas de prata.
Mas não foi uma guerra agradável, Mesmo estando feliz, muitos membros de nosso clã morreram. Gente inocente,pobres e crianças, todos caídos naquele mar de sangue gelado.Só restaram três de nós. Eu, Corry e Miguel.Como prometi ao meu rei que daria o castigo que sua filha merecia, já como falei no início, que quando você foge, sempre te acharemos, partimos imediatamente à procura daquela belezinha.
Foram quatro dias de corrida, mas finalmente consegui achar os dois pombinhos fujões, através do horrível cheiro daquele Lycan, onde resolveram dar uma acampada no topo da cachoeira de Mithandir. E como eu já esperava,Guilherme já reparara em minha presença e aquele maldito em um Lobo de aproximadamente 2m de altura, correndo em minha direção para me matar.Mas, rapidamente peguei minha espada e ainda por cima,tive a incrível capacidade de errar o golpe. Já ele, conseguiu agarrar meu braço e arrastar-me pelo rochedo.
Rangendo de dor, só tinha força para dar apenas mais um golpe, e ainda com o esquerdo que sou péssimo, pois os dentes daquele filho da mãe amorteceram o meu braço bom. E com isso, o máximo que consegui foi cegar-lhe os olhos, fazendo com que ele me soltasse.Grunindo e gemendo de dor, Guilherme se joga de joelho no chão cobrindo com as mãos a face ensanguentada.
Rady assustada tentou ajudar seu namoradinho, mas Corry saiu correndo e deu-lhe um forte soco no estômago, fazendo com que ela fosse arremeçada no ar e caísse ao meu lado. Aproveitando de sua situação frágil, com uma chave de braço, segurei-a em meu colo e fiquei ali, escorado em uma rocha esperando o sol nascer, enquanto Corry e Miguel, muito atentos,esperavam Guilherme voltar a ser humano. E assim fez.
Quando Guilherme voltou a ser humano, Corry rapidamente prendeu seus braços e Miguel com força, conseguiu quebrar o pescoço dele. E eu, claro, obrigando Rady a ver cada cena daquele trágico filme de romance.Logo, Corry e Miguel vieram até nós e sentaram-se ao meu lado e assim, juntos aproveitávamos a bela paisagem, olhando fixamente para a linha do horizonte.
Então, quando o primeiro raio de sol começou a surgir,Rady começou a ver a luz ficando cada vez mais perto de alcançá-la, e começou a se debater, tentando soltar-se, mas como eu a segurava firme, de nada adiantou. Até que um certo momento, Rady parou de se debater,olhou para mim com aqueles olhos azuis cheio de lágrimas e disse com raiva:
“-Eu te odeio”
Apenas olhei-a e dei um sorriso malicioso e falei sussurrando em seu ouvido.
“-E eu te amo meu doce”-logo em seguida, dei-lhe um beijo suave na testa, passei às mãos em seus cabelos, como um gesto de carinho, para sentir pela última vez, aquela maciez se entrelaçando entre meus dedos, apoiei a cabeça dela no meu peito, e ela começou a soluçar.
Então, logo vi gritando em desespero e queimando-se no meu colo. Em seguida não conseguia acreditar no que meus olhos estavam vendo.Bem ali,no meio das cinzas que estavam em cima do meu joelho ,algo estava se mexendo, desesperado e curioso, comecei a tirar as cinzas...
“- E foi assim que te achei Marry”.
“-Então... Você matou minha mamãe e meu papai? - perguntou ela me encarando séria.
“-Não querida”-falei pegando-a e colocando-a em meu colo. ”-Quem matou seu pai foi Miguel e sua mãe morreu por causa do sol. Mas um dia, a nação de vampiros ressurgirá e você poderá se vingar de todos.”
“-Mas porque você não morreu queimado também Tio Jimmy?”
“-Porque fui mais inteligente que sua mãe. Eu estava com roupa adequada, tudo de couro. Sua mãe de tão distraída que era, esqueceu de ir preparada. Ai deu no que deu.”
“-Hum. Então tá.”- disse ela me devolvendo o sorriso.
“-Parece que minha morceguinha está começando a ficar com soninho. Já não é hora de ir dormir?”-Indaguei.
“-É mesmo!”-respondeu ela apertando as duas mãos contra a bochecha e fazendo cara de espanto. O que me fez dar risada-“Boa noite Tio Jimmy”-e saltou na cortina,pendurando-se de cabeça para baixo.
“-Boa noite Marry querida, e durma com os anjinhos”-respondi com doçura.
“-Que nojo!”-exclamou ela “-durma você!”-nós rimos e depois dei-lhe um beijo na testa fazendo-a adormecer. Subi os 2 lances de escadas e fui para o meu quarto.Mas antes de deitar na cama e dormir (sim,nós Vampiros temos sono e também, preferimos dormir em camas e cortinas ao invés daqueles caixões desconfortáveis. E vocês que se danem com essas idéias de que vampiros não dormem) fui até a varanda:
“-Boa noite Rady.Onde quer que você esteja”-dei uma respirada profunda e fiquei com aquele olhar “deprê” observando o céu, pois sentia muita falta dela. Ai fui me deitar. Quando estava quase dormindo, algo me acorda com uma leve sacudida no ombro.Era Marry.
“-Tio Jimmy,tive um pesadelo e não consigo dormir”-falou ela murmurando e coçando o olho,esperando uma resposta.
“-É mesmo? ’-perguntei-” E como era?”
“-Era sobre uma nova guerra Tio”-disse ela sentando ao meu lado na borda da cama. “’-Só que desta vez, foi de humanos e vampiros.Não quero que a gente morra Tio”-deu um gritinho e escondeu-se debaixo das cobertas, porque se assustou com um trovão.
“-hahahahaha”-Ri eu quando só vi dois olhinhos me encarando “-Marry querida, isso é só um pesadelo, nada vai acontecer”-respondi calmamente.
“-E se acontecer?”-Insistiu ela, só que dessa vez sussurrando.
“-Bom...”-comecei- “se isso acontecer, nós estaremos preparados, pois a nação dos vampiros vai estar viva de novo, e eu sempre vou estar aqui ao teu lado, te protegendo meu doce. Não vou deixar que nada aconteça com você.”
“-sempre?!”-perguntou ela com incerteza.
‘-sempre. ”-afirmei com a cabeça- “mas me diga uma coisa...Porque estamos sussurrando?”
“-eu não sei”-respondeu ela dando risada-“te amo Tio Jimmy”- e me deu um forte abraço.
“-eu também te amo Marry”-respondi-“agora vamos dormir?”
“-vamos! ’-disse ela decidida, me deu um beijo na bochecha, me abraçou forte e adormeceu. E eu fiz a mesma coisa.
Hoje tenho 84 anos e Marry se tornou a melhor guerreira que já vi. A nação de Vampiros ressurgiu e ela, assim como eu, acabou se tornando a general do clã. Nunca tive tanto orgulho dela quanto hoje.



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

DIARINHO: Empreendorismo e viagem sobre bruxas (ED 148, de 27 de out a 9 de novembro)

Poções: do empreender, das bruxas e de Britto

O caldeirão que mistura esta edição está bastante temperado. Temos na capa o “empreendedorismo”, motivado pela palestra que realizamos com a consultora do Sebrae e coordenadora do projeto Empreender do Escritório Regional Sudoeste, Dianalu de Almeida Caldato. Os principais conceitos apresentados por ela podem ser lidos na página 5. O que toda criança deve estar atenta é que ser persistente é diferente de ser teimoso. Recorremos ao dicionário para esclarecer bem esse assunto, que pode ser muito bem aproveitado pelas professoras em sala de aula, para a construção de um mundo melhor.
Na página 3 temos ainda várias atividades relativas ao folclore, realizado nas escolas de Clevelândia. De uma forma interdisciplinar, vemos o quanto as escolas crescem em atividades ao longo do ano. Quem já é adulto e se lembra do mês do folclore em seu tempo de criança certamente trará boas lembranças das fantasias usadas e das histórias ouvidas. É um período do ano onde tudo fica místico e colorido nos corredores e salas de aula.
E por falar em colorido, na página 4 temos o artista plástico símbolo do “colorir” e do pintar com intensidade. Trata-se do brasileiro Romero Britto, que deu o diferencial para as aulas na Escola Municipal União de Pato Branco, estudando a primavera.
Criamos um mural super especial unindo professores e cultura, simulando uma sala de aula vista do alto, ilustrações de Lucas Piaceski. Na página 7 temos quatro passatempos e apresentamos a vocês o Sudoku, um novo joguinho que desenvolve muito a atenção e a criatividade. Você já conhecia?
E o fecho assustador deste mês, o Dia das Bruxas, ganhou a nossa contracapa, onde se revelam algumas das lendas e histórias da ilha da magia, a capital de Santa Catarina, Florianópolis, na sessão Viaje com o Diarinho.

Enfim, colocamos tudo neste caldeirão e entregamos para vocês cozinharem ao longo de sua vida. Dá uma boa poção. 









O desafio das caricaturas de Daiana Pasquim

Motivados pela edição especial sobre HQs (Ed 147), alguns editores mirins do Diarinho fizeram caricaturas minhas no último encontro regional, realizado dia 24 de outubro. Conforme prometido na página 5 da edição 148 (em breve carregada aqui), seguem as fotos que tiramos juntos: autores e suas caricaturas, comigo.

Fica o convite para as crianças das escolas participantes do projeto fazerem suas histórias em quadrinhos ou caricaturas de alguém, enviando pelos editores no nosso próximo encontro, dia 21 de novembro. Os que se destacarem serão publicados. 





domingo, 27 de outubro de 2013

"O pingo de tinta": um ato de ternura para uma professora

Lecionar é acreditar no outro e também ser tentado a duvidar disso, numa antítese da consistência humana. Somos brindados, a cada dia com "muito interesse, pouco interesse", como educadores. No dia 22 de outubro, semana que passou, recebi junto com uma prova respondida, essa carinhosa carta de uma de minhas alunas. 
Muito obrigada pelo singelo gesto! Que o seu futuro seja sempre brilhante como a sua força de vontade, Amanda Pitt!


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

DIARINHO: Especial História em Quadrinhos (ED 147, de 13 a 28 de outubro de 2013)

Elaboramos para o Jornal Infantil Cultural do Sudoeste do Paraná, o Diarinho, uma edição inteira especial sobre HQs

Editorial
Esta edição inteira é um passatempo

Desde os tempos das cavernas, a imagem é uma das formas mais antigas de comunicação, quando os pré-históricos faziam desenhos para representar suas atitudes diárias e, assim manifestavam uma das primeiras formas de arte que se tem notícia. Com a evolução da escrita, o homem passou a se comunicar através de um idioma expresso, e impresso ora em pedras e paredes, ora em papiros, ou hoje, folhas de papel e telas de computador. Nas historinhas que contêm desenho e textos, essa “fala” costuma vir em balõezinhos que sobem dos personagens e indicam a sua ação.
Quem nunca ficou com os olhos vidrados nas formas, cores, traços e atitudes dos personagens de quadrinhos que aprenderam a adorar? São muitos atrativos e por isso alguns podem gostar mais das aventuras, outros dos superpoderes, ou da fantasia e roupa que usam, talvez da forma como ele encara os desafios, dos mistérios para resolver. Por essas e outras é que as HQs não são só para crianças. É um gênero textual que você começa a ler na infância e vai evoluindo em histórias, continuando a ler quando adulto. Muitos até colecionam e têm verdadeiras raridades em casa. Foi assim com o arte-finalista do Diarinho, Lucas Piaceski, que é também ilustrador e cartunista e desenhou o “Super Diarinho”, da nossa capa. Foi Lucas que deu a ideia para esta edição temática em HQ e seu conhecimento foi fundamental para executá-la.
Houve um tempo que você comprava um gibi com uma moeda, hoje uma produção brasileira, como a Turma da Mônica, custa perto de R$ 5,00, mas pense ser uma forma de arte que une imagem, texto e muitas cores, ou seja, vale o trabalho do artista.

Por tudo isso, você pode se perguntar onde está a página 7, de Passatempos, desta edição. A resposta é: o jornal inteiro, nesta edição 147, é um passatempo. O universo das HQs, que dá nome à nossa capa, é muito vasto, por isso a partir deste jornal que você tem em mãos, fica o convite para apenas iniciar o mergulho neste gênero que é muito encantador e pode lhe acompanhar pela vida toda. 








Textos e pesquisa: Daiana Pasquim
Arte-final, ilustrações e pesquisa: Lucas Piaceski
Christoferson Agência Audiovisual