terça-feira, 16 de julho de 2013

ARTIGOS DE OPINIÃO - Meus alunos em Produção II


Uma de minhas principais defesas em sala de aula é que os alunos não podem produzir “apenas para a professora ler”. O texto deve ser socializado sempre!! Temos excelentes produções e devemos externar ao mundo essas jovens ideias.


O despertador tocou
Isadora Debona Oliveira, 14
Aluna da prof. Daiana Pasquim, no 9º ano do Colégio Águia de Francisco Beltrão

Dois grandes marcos na história do Brasil são o Regime Militar e as revoltas que estão acontecendo ultimamente, mais conhecidas como #OGiganteAcordou.
O Regime Militar foi um período de tempo em que todos os presidentes brasileiros eram integrantes do Exército Militar. Alguns fatores são levados em consideração por alguns autores atuais que afirmam que a população está se esquecendo do sofrimento vivido pelos exilados ou os torturados da época que buscavam uma meta de melhorar o Brasil.
Acabando com essa ideia, jovens estão indo às ruas protestando contra problemas atuais, principalmente a corrupção. O grande estopim foi o aumento da passagem no transporte público no ABC Paulista, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), o que já foi revogado.
O Brasil conquistou diversas coisas com o passar do tempo. A principal mudança foi a democracia conquistada, e que temos nos dias de hoje, mas não havia durante o militarismo.
Com isso, é notável que sempre haverá a busca para melhorar a situação política em qualquer lugar.

Como jornalista e professora avalio que:
Isadora organizou os argumentos de forma direta e clara. Seu título propôs uma releitura criativa diante da forma como todos têm tratado o assunto.
 (Entregue como avaliação em 5 de julho de 2013 e publicado com consentimento da aluna)


A luta justa
Amanda Pitt, 13
Aluna da prof. Daiana Pasquim, no 9º ano do Colégio Águia de Francisco Beltrão


Pode ser que eu esteja errada, porem hoje, mais do que nunca, a corrupção e a insatisfação populacional vem crescendo desenfreadamente. Se há alguns anos a corrupção era enredo de novela, hoje já está virando clichê.
Diversas manifestações ocorreram em todo o Brasil. Como começou, não importa mais, pois finalmente o gigante acordou, o povo resolveu lutar pelos seus direitos e tentar salvar a pátria na qual nascemos.
Tenho certeza de que muitos terão uma opinião contrária e se aproveitarão da situação para “vandalizar”, mas se já nos foi possível tirar o presidente, podemos vencer essa luta de forma passiva e coerente.
Espero que estas pessoas pacíficas tragam junto com sua luta justiça e melhorias em todos os setores, pois se nós não lutarmos por nós mesmos, quem lutará? #vemprarua  

Como jornalista e professora avalio que:
Amanda tem muita facilidade para fazer textos e, apesar de curto, fez excelentes afirmações, com linguagem culta, uso de pronomes e boa pontuação.
 (Entregue como avaliação em 5 de julho de 2013 e publicado com consentimento da aluna)



“A Revolta do Vinagre”: #OGiganteAcordou
João Paulo Gonzatto, 13
Aluno da prof. Daiana Pasquim, no 9º ano do Colégio Águia de Francisco Beltrão

Tudo começa em 6 de junho, quando o Movimento Passe Livre, que luta contra a tarifa do transporte público em São Paulo, resolveu sair às ruas para protestar contra o aumento das passagens de ônibus, trem e metrô. A violência policial contra os manifestantes revoltou os brasileiros. No segundo dia também houve confronto, porém em proporção menor, onde a polícia usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes que bloqueavam as faixas da marginal Pinheiros, participando 5 mil pessoas na manifestação.
A partir disso, o movimento se espalhou pelo Brasil lutando por causas diversas como:  corrupção, gastos com a Copa, mau uso do dinheiro público na saúde, educação, contra a PEC 37, entre outros.
No dia 17 de junho cerca de 100 mil pessoas foram às ruas no Rio de Janeiro. Em Bauru – SP, cerca de 1.200 pessoas impediram os vereadores de sair da Câmara Municipal. O dia também teve manifestos no Sudoeste, como em Francisco Beltrão e em Pato Branco. Em Brasília, os manifestantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios. As primeiras mortes ocorreram em 20 de junho em Ribeirão Preto, onde morreu atropelado o estudante Marcos Delefante e, em Belém, a gari Cleonice Vieira, de parada cardíaca.
Houve também manifestos fora do país, como em Portugal, França, Alemanha, Irlanda, Canadá e Turquia, onde apoiaram os manifestantes brasileiros. As revoltas ficaram conhecidas como “A Revolta do Vinagre”, pois os manifestantes levaram o líquido às ruas para proteção do gás lacrimogêneo e sprays de pimenta que eram lançados pelos policiais.
A presidente Dilma apresentou cinco pactos nacionais diante das manifestações:
- Melhoria no transporte público;
- Reforma política e combate à corrupção;
- Investimento em saúde;
- Melhoria na educação;
- Responsabilidade fiscal.
A primeira resposta das manifestações foi a revogação das tarifas nos transportes em várias cidades do país, também o fim da PEC 37 e a proibição do voto secreto em votações para caçar o mandato de legisladores acusados de irregularidades.

Como jornalista e professora avalio que:
João Paulo caprichou na pesquisa e retrospectiva dos fatos, elencando os diversos acontecimentos. Comparado aos dos colegas seu texto ficou extenso, mas completo.
 (Entregue como avaliação em 5 de julho de 2013 e publicado com consentimento do aluno)





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