Uma de
minhas principais defesas em sala de aula é que os alunos não podem produzir “apenas
para a professora ler”. O texto deve ser socializado sempre!! Temos excelentes
produções e devemos externar ao mundo essas jovens ideias.
O despertador tocou
Isadora Debona Oliveira, 14
Aluna da prof. Daiana Pasquim, no 9º ano do
Colégio Águia de Francisco Beltrão
Dois grandes marcos na história do Brasil são
o Regime Militar e as revoltas que estão acontecendo ultimamente, mais
conhecidas como #OGiganteAcordou.
O Regime Militar foi um período de tempo em
que todos os presidentes brasileiros eram integrantes do Exército Militar.
Alguns fatores são levados em consideração por alguns autores atuais que
afirmam que a população está se esquecendo do sofrimento vivido pelos exilados
ou os torturados da época que buscavam uma meta de melhorar o Brasil.
Acabando com essa ideia, jovens estão indo às
ruas protestando contra problemas atuais, principalmente a corrupção. O grande
estopim foi o aumento da passagem no transporte público no ABC Paulista, São
Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), o que já foi revogado.
O Brasil conquistou diversas coisas com o
passar do tempo. A principal mudança foi a democracia conquistada, e que temos
nos dias de hoje, mas não havia durante o militarismo.
Com isso, é notável que sempre haverá a busca
para melhorar a situação política em qualquer lugar.
Como jornalista e professora avalio
que:
Isadora organizou os argumentos de forma
direta e clara. Seu título propôs uma releitura criativa diante da forma como
todos têm tratado o assunto.
(Entregue como avaliação em 5 de julho de 2013
e publicado com consentimento da aluna)
A luta justa
Amanda Pitt, 13
Aluna da prof. Daiana Pasquim, no 9º ano do
Colégio Águia de Francisco Beltrão
Pode ser que eu esteja errada, porem hoje,
mais do que nunca, a corrupção e a insatisfação populacional vem crescendo
desenfreadamente. Se há alguns anos a corrupção era enredo de novela, hoje já
está virando clichê.
Diversas manifestações ocorreram em todo o
Brasil. Como começou, não importa mais, pois finalmente o gigante acordou, o
povo resolveu lutar pelos seus direitos e tentar salvar a pátria na qual
nascemos.
Tenho certeza de que muitos terão uma opinião
contrária e se aproveitarão da situação para “vandalizar”, mas se já nos foi
possível tirar o presidente, podemos vencer essa luta de forma passiva e
coerente.
Espero que estas pessoas pacíficas tragam
junto com sua luta justiça e melhorias em todos os setores, pois se nós não
lutarmos por nós mesmos, quem lutará? #vemprarua
Como jornalista e professora avalio
que:
Amanda tem muita facilidade para fazer textos
e, apesar de curto, fez excelentes afirmações, com linguagem culta, uso de
pronomes e boa pontuação.
(Entregue como avaliação em 5 de julho de 2013
e publicado com consentimento da aluna)
“A Revolta do Vinagre”: #OGiganteAcordou
João Paulo Gonzatto, 13
Aluno da prof. Daiana Pasquim, no 9º ano do
Colégio Águia de Francisco Beltrão
Tudo começa em 6 de junho, quando o Movimento
Passe Livre, que luta contra a tarifa do transporte público em São Paulo,
resolveu sair às ruas para protestar contra o aumento das passagens de ônibus,
trem e metrô. A violência policial contra os manifestantes revoltou os
brasileiros. No segundo dia também houve confronto, porém em proporção menor,
onde a polícia usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes que
bloqueavam as faixas da marginal Pinheiros, participando 5 mil pessoas na
manifestação.
A partir disso, o movimento se espalhou pelo
Brasil lutando por causas diversas como:
corrupção, gastos com a Copa, mau uso do dinheiro público na saúde,
educação, contra a PEC 37, entre outros.
No dia 17 de junho cerca de 100 mil pessoas foram
às ruas no Rio de Janeiro. Em Bauru – SP, cerca de 1.200 pessoas impediram os
vereadores de sair da Câmara Municipal. O dia também teve manifestos no
Sudoeste, como em Francisco Beltrão e em Pato Branco. Em Brasília, os
manifestantes ocuparam a Esplanada dos Ministérios. As primeiras mortes
ocorreram em 20 de junho em Ribeirão Preto, onde morreu atropelado o estudante
Marcos Delefante e, em Belém, a gari Cleonice Vieira, de parada cardíaca.
Houve também manifestos fora do país, como em
Portugal, França, Alemanha, Irlanda, Canadá e Turquia, onde apoiaram os
manifestantes brasileiros. As revoltas ficaram conhecidas como “A Revolta do
Vinagre”, pois os manifestantes levaram o líquido às ruas para proteção do gás
lacrimogêneo e sprays de pimenta que eram lançados pelos policiais.
A presidente Dilma apresentou cinco pactos
nacionais diante das manifestações:
- Melhoria no transporte público;
- Reforma política e combate à corrupção;
- Investimento em saúde;
- Melhoria na educação;
- Responsabilidade fiscal.
A primeira resposta das manifestações foi a
revogação das tarifas nos transportes em várias cidades do país, também o fim
da PEC 37 e a proibição do voto secreto em votações para caçar o mandato de
legisladores acusados de irregularidades.
Como jornalista e professora avalio
que:
João Paulo caprichou na pesquisa e
retrospectiva dos fatos, elencando os diversos acontecimentos. Comparado aos dos colegas seu texto ficou
extenso, mas completo.
(Entregue como avaliação em 5 de julho de 2013
e publicado com consentimento do aluno)
Nenhum comentário:
Postar um comentário